sexta-feira, 15 de março de 2013



O Teu amor me resgatou
E não importa o quão profundo eu vá
Ele me traz novamente pra perto de Ti

Me joguei
Sem fazer ideia do que aconteceria
Havia feito isso várias outras vezes
Que deixaram suas marcas
Mas Você havia me dito que ficaria tudo bem
Não me deixaria cair

Não contive o medo e as lágrimas
As feridas já eram tão grandes
Nada mais poderia me impedir

Você estava certo
Não cai

E já não havia mais escuridão
E já não havia mais dor
Curou minhas feridas
Tirou o peso que carreguei em minhas costas e em meu coração

Nunca mais soube a dor da queda
Há tropeços
Mas estes marcam somente meus joelhos
Pois Tu estas ao meu lado, me ajudando a levantar

Já não me lembro o caminho de volta
E esta tudo bem
Pois não há nada que eu tenha deixado para trás que me faça querer voltar
Tudo o que tenho, está em Ti...

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Sobre mulheres independentes...

O que é a independência?!
Você ai, minha amiga, é?
Conheço mulheres que aparentemente se encaixam nesse grupo, são boas profissionais nas áreas que escolheram atuar, ganham seu próprio dinheiro...enfim, tem todos os requisitos positivos para serem vistas como "mulheres independentes". Mas, na vida pessoal são altamente dependentes de seu parceiro, o lado sentimental de suas vidas bagunça toda essa história de independência.
Há homens que dizem ser atraídos por uma mulher independente. Mas até onde vai essa atração?
Qual é o limite dessa nossa tal independência?
Eu não faço parte desse grupo. Difícil pensar não fazer parte de algo tão interessante e bem visto, não é?!
Fica um sentimento perdido entre a liberdade de não precisar se escravizar com essa ideia, e a auto-estima sempre cambaleando no muro da expectativa alheia...
Porque? porque nós precisamos ser profissionais melhores que os homens, ter nosso dinheiro, ter a casa sempre cheirando a lavanda, ter a pele sempre lisinha, os cabelos sem frizz, os filhos sentados quetinhos sem os joelhos machucados? Eu me questiono o que trouxe de positivo essa tal independência.
Enfim, eu não sou assim, uma mulher de grandes planos que sai linda de salto alto atras dos seus objetivos. Sim objetivos, porque os sonhos foram substituídos!  Sonhos são para românticas,  a gente não quer saber do príncipe, a gente quer o cavalo dele pra ir matar um dragão por dia... Pelo menos é o que os programas, e mídias femininas querem nos fazer acreditar. Eu sou mais uma dessas sonhadoras que aos poucos vai colocando os pés no chão pra com cuidado e empenho fazê-los da melhor forma, sabe, como tem que ser...
Quando você, ou melhor, quando eu adotei essa independência emocional, tive um dos relacionamentos mais superficiais da minha vida. Foram 9 meses com alguém que me enganava o tempo todo, mas para mim, que gostava da companhia da pessoa, ignorava as evidencias. Quando estávamos juntos, era tudo maravilhoso e inesquecível  e era o que importava. Eu era "feliz", não dependia em nada dele, tinha meu trabalho, meu dinheiro pra gastar apenas com supérfluos, minhas amigas. Ele era um detalhe, um detalhe que dava trabalho, mas que minha condição me dava a falsa sensação de estar levando tudo muito bem. E no fim, depois que a poeira baixou, não fez diferença, estardalhaço, história... A minha consciência me consolava; "Você não deixou de fazer nada por causa dele..."
É isso?!
Porque essa é a única referencia que tenho!
Sei que eles não querem isso, eles adoram saber que a mulher que esta ao seu lado, de alguma forma depende deles, nem que seja pra abrir o pote, não é?!
A grande questão é o dinheiro?!
Será que realmente somos mais confiantes e atraentes quando ganhamos o nosso?
E até onde eles aguentam essa tal independência que eles tanto admiram?!
Eu me questiono...

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

 Essa crônica da Martha Medeiros, do livro Trem Bala, se encaixou perfeitamente ao momento que estou aprendendo a viver e entender.



Por mais que o poder e o dinheiro tenham conquistado uma ótima posição no ranking das virtudes, o amor ainda lidera com folga. Tudo o que todos querem é amar. Encontrar alguém que faça bater forte o coração e que justifique loucuras. Que nos faça entrar em transe, cair de quatro, babar na gravata. Que nos faça revirar os olhos, rir á toa, cantarolar dentro de um ônibus lotado. Tem algum médico ai?!
Depois que acaba essa paixão retumbante, sobra o que?! O amor. Mas não o amor mitificado, que muitos julgam ter o poder de fazer levitar. O que sobra é o amor que todos conhecemos: o sentimento que temos por mãe, pai, filhos e amigos. É tudo o mesmo amor, só que entre amantes existe sexo. Não existem vários tipos de amor, assim como não existe três tipos de saudade, quatro de ódio, seis especies de inveja. O amor é unico, como qualquer sentimento, seja ele destinado a familiares, ao conjunge, ou a Deus. A diferença é que, como entre marido e mulheres não há laços de sangue, a sedução tem que ser ininterrupta. Por não haver nenhuma garantia de durabilidade, qualquer alteração no tom de voz nos fragiliza, e de cobrança em cobrança acabamos por sepultar uma relação que poderia ser eterna.
Casaram. Te amo pra lá, te amo pra cá. Lindo, mas insustentável.
O sucesso de um casamento exige mais do que declarações românticas  Entre duas pessoas que resolvem dividir o mesmo teto tem que haver muito mais que amor, e as vezes nem necessita um amor tão intenso.
É preciso que haja, antes de mais nada, respeito. Agressões zero. Disposição para ouvir argumento alheios. Alguma paciência. Amor, só, não basta.
Não pode haver competição. Nem comparações. Tem que ter jogo de cintura para acatar regras que não foram previamente combinadas.Tem que haver bom humor para enfrentar imprevistos, acessos de carência, infantilidades. Tem que saber relevar. Amar, só, é pouco.
Tem que haver inteligencia. Um cérebro programado para enfrentar tensões pré-menstruais, rejeições, demissões inesperadas, contas para pagar.Tem que ter disciplina para educar os filhos, dar exemplo, não do gritar. Tem que ter um bom psiquiatra. Não adianta, apenas, amar.
Entre casais que se unem visando a longevidade do matrimonio tem que haver um pouco de silêncio, amigos de infância, vida própria, independência  um tempo para cada um. Tem que haver confiança. Uma certa camaradagem: as vezes fingir que não viu, fazer de conta que não escutou. É preciso entender que união não significa, necessariamente, fusão. E que amar, solamente, não basta.
Entre homens e mulheres que acham que amor é só poesia tem que haver discernimento, pé no chão, racionalidade. Tem que saber que o amor pode ser bom, pode durar para sempre, mas que sozinho não da conta do recado.
O amor é grande, mas não é dois.
É preciso convocar uma turma de sentimentos para amparar esse amor que carrega o ônus da onipotencia.
O amor até pode nos bastar, mas ele próprio não se basta.


{Crônica "Não basta Amar"}

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Pérolas da vida de casada...


Antes de comemorarmos nosso primeiro mês de casados perdi minha aliança na casa da minha mãe.
Hoje ele:
_Amor, não vai acreditar, perdi minha aliança...
_Sério Weslley?  Não acredito!!
_Pois é amor, você não disse que a gente tem que viver todo tipo de situação pra entender o outro. Então, agora te entendo..

E foi assim que acabaram as piadas sobre a perca da minha aliança. 
A gente se merece!!