terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Sobre mulheres independentes...

O que é a independência?!
Você ai, minha amiga, é?
Conheço mulheres que aparentemente se encaixam nesse grupo, são boas profissionais nas áreas que escolheram atuar, ganham seu próprio dinheiro...enfim, tem todos os requisitos positivos para serem vistas como "mulheres independentes". Mas, na vida pessoal são altamente dependentes de seu parceiro, o lado sentimental de suas vidas bagunça toda essa história de independência.
Há homens que dizem ser atraídos por uma mulher independente. Mas até onde vai essa atração?
Qual é o limite dessa nossa tal independência?
Eu não faço parte desse grupo. Difícil pensar não fazer parte de algo tão interessante e bem visto, não é?!
Fica um sentimento perdido entre a liberdade de não precisar se escravizar com essa ideia, e a auto-estima sempre cambaleando no muro da expectativa alheia...
Porque? porque nós precisamos ser profissionais melhores que os homens, ter nosso dinheiro, ter a casa sempre cheirando a lavanda, ter a pele sempre lisinha, os cabelos sem frizz, os filhos sentados quetinhos sem os joelhos machucados? Eu me questiono o que trouxe de positivo essa tal independência.
Enfim, eu não sou assim, uma mulher de grandes planos que sai linda de salto alto atras dos seus objetivos. Sim objetivos, porque os sonhos foram substituídos!  Sonhos são para românticas,  a gente não quer saber do príncipe, a gente quer o cavalo dele pra ir matar um dragão por dia... Pelo menos é o que os programas, e mídias femininas querem nos fazer acreditar. Eu sou mais uma dessas sonhadoras que aos poucos vai colocando os pés no chão pra com cuidado e empenho fazê-los da melhor forma, sabe, como tem que ser...
Quando você, ou melhor, quando eu adotei essa independência emocional, tive um dos relacionamentos mais superficiais da minha vida. Foram 9 meses com alguém que me enganava o tempo todo, mas para mim, que gostava da companhia da pessoa, ignorava as evidencias. Quando estávamos juntos, era tudo maravilhoso e inesquecível  e era o que importava. Eu era "feliz", não dependia em nada dele, tinha meu trabalho, meu dinheiro pra gastar apenas com supérfluos, minhas amigas. Ele era um detalhe, um detalhe que dava trabalho, mas que minha condição me dava a falsa sensação de estar levando tudo muito bem. E no fim, depois que a poeira baixou, não fez diferença, estardalhaço, história... A minha consciência me consolava; "Você não deixou de fazer nada por causa dele..."
É isso?!
Porque essa é a única referencia que tenho!
Sei que eles não querem isso, eles adoram saber que a mulher que esta ao seu lado, de alguma forma depende deles, nem que seja pra abrir o pote, não é?!
A grande questão é o dinheiro?!
Será que realmente somos mais confiantes e atraentes quando ganhamos o nosso?
E até onde eles aguentam essa tal independência que eles tanto admiram?!
Eu me questiono...

Nenhum comentário:

Postar um comentário